O que importa mais: quantidade ou qualidade de tempo? | Instituto Psique - Instituto de Psicologia e Psicanálise

O que importa mais: quantidade ou qualidade de tempo?

O que importa mais: quantidade ou qualidade de tempo?

O que importa mais: quantidade ou qualidade de tempo?

Criar filhos felizes, saudáveis e com pleno desenvolvimento emocional não é uma missão simples, que vem com receita mágica, fórmula certa ou manual de instrução. Não, não.

Atualmente, cuidadores tem se desdobrado para se realizar profissionalmente e ainda, precisam lidar com a culpa de ter pouco ou nenhum tempo para os filhos.

Fato é, que para muitos pais há uma necessidade grande de “compensar” e suprir esse tempo que não estão presentes, porque sentem-se culpados por não estarem tão próximos de seus filhos quanto gostariam.

Mas, entendam,  o importante não é quantidade e sim a qualidade e a exclusividade do tempo que você passa com os pequenos.

Mas, exclusividade? Como assim?

Você já esteve com pessoas que não estavam ali?

Sabe quando você está com os amigos, mas eles estão mais interessados no celular do que na roda de conversa e acabam te respondendo de forma mecânica/automática ou sequer respondendo? Isso é muito desagradável, né?!

E, se para nós, adultos, que conseguimos entender que, às vezes, a rede social está mesmo mais interessante e tudo bem, as crianças ainda não são capazes de fazer esse discernimento e sentem-se deixadas de lado, sentem-se menos importantes e rejeitadas.

Elas não tem capacidade de compreender que na mensagem, pode ser seu chefe, que é um e-mail importante ou algo urgente. Para eles, significa apenas: “eu sou bem menos importante” e isso é devastador par a autoestima dos pequenos.

Por isso, conviver é essencial.

O período de férias pode ser um pouco assustador. Os pequenos ficam recheados de tempo de livre e os adultos de cabelo em pé com o pouco tempo que lhes resta para as muitas tarefas do dia, além de precisar pensar soluções de entretenimento e organização do tempo para estar com os filhos e curtir momentos juntos. Ufa! Só de pensar já cansa um pouquinho…

“Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser.”

A frase do Augusto Cury nos fez pensar que o pleno desenvolvimento de uma pessoa saudável e segura, acontece, também, quando ela é incluída nas rotinas da casa, no convívio cotidiano com os pais e quando ela é tratada com a devida importância e, em alguns momentos, com exclusividade.

Tudo isso, dentro das possibilidades pessoais de cada um. Não meça sua realidade com a régua do outro, a frustração será imensa!

O ideal é que as famílias se organizem pensando no desenvolvimento dos pequenos e na possibilidade de fortalecimento desses vínculos durante a própria rotina: a hora de acordar, uma leitura antes de dormir, as refeições, uma atividade noturna longe das telas como pintura, massinha, jogos de tabuleiro, por exemplo…

Preparar um jantar, cuidar de um pet, organizar um armário, separar brinquedos para doação…

Rotina colaborativa pode ser uma forte aliada nessa busca do tempo de qualidade.

Acompanhar o desempenho dos pequenos no colégio, conferir a agenda, o material, fazer aquela limpa na mochila, conversar sobre a escola e também sobre seu trabalho, são trocas importantes e pontes de diálogo fundamentais.

Todas essas coisas podem ser encaradas como uma oportunidade valiosa de se criar laços, ensinar, aprender e vivenciar o tempo, com qualidade, seja ele 2h ou 12h por dia.

 

E, como lidar com toda essa demanda é difícil pra caramba. Por aqui, a gente tem três serviços que podem te dar uma forcinha nesse imenso processo que nunca acaba, mas pode ser mais leve e feliz:

– A orientação de pais ajuda a entender e cuidar de todas as etapas de desenvolvimento dos pequenos, acolhe as queixas e capacita os pais.

– A psicoterapia pode ser valiosa para te ensinar a aprender recursos para lidar não só com a culpa, mas com suas expectativas, frustrações, cansaços.

– A terapia familiar pode ajudar a fortalecer ainda mais esse vínculo.

 

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