- 27 de Maio de 2019
- Sem categoria
Você está disponível e aberto à vida?
Vamos refletir?!
Se te perguntarmos agora: “você está disponível e aberto à vida?”, qual seria sua resposta?
De imediato seria sim? Ou você precisaria pensar um pouquinho mais?
Tente se lembrar quando foi a última vez que você foi realmente espontâneo, ou topou uma “aventura”, ou fez uma colaboração criativa em um bate papo com os amigos…
Faz tempo? Quanto tempo faz que você não se permite, por medo do que o outro pode vir a pensar?
Vivemos em uma sociedade vitrine, onde tudo precisa sempre estar perfeito e impecável. Isso gera uma obsessão e inúmeros pormenores negativos surgem: a gente deixa de buscar em nós o auto aperfeiçoamento e passa a buscar no outro, validação. E, com isso, passamos a acreditar que somos apenas aquilo que realizamos e quão bem realizamos.
Somos moldados a sempre corresponder ao ideal: meninas precisam ser femininas, meigas, delicadas, detentoras do instinto materno protetor, sensíveis e doces e meninos precisam ser fortes, provedores, controladores, dominantes e alfas.
Somos ensinados a evitar tudo o que possa parecer fraqueza e, com isso, a gente se mantém na busca de sermos aprovados, não pelo que somos, mas por aquilo que acreditamos que deveríamos ser.
Isso é muito perigoso. Porque além de minar o desenvolvimento pessoal, nos impede a construção autêntica de nosso eu.
Assim, temos uma sociedade repleta de pessoas sempre não realizadas, infelizes, pouco plenas, que não se compreendem e repetem este ciclo da busca falha pela perfeição, com seus filhos e com suas relações, sejam elas pessoais e/ou amorosas ou profissionais.
E, para que a gente se relacione verdadeiramente, por inteiro, nós precisamos baixar nossos escudos e encarar de peito aberto a vida, seja para ganhar ou perder.
Na verdade, a gente pode até fazer uma pequena desconstrução dessa dualidade de “ou ganha ou perde”. Que tal mudar a ótica? Ao “perder”, estamos extraindo lições valiosas, aprendizados que nos formam como pessoas. Olhando assim, perceba os ganhos e que, na verdade, não há perdas.
Ser pleno está bem distante de ser perfeito e isso é ótimo.
Ser verdadeiramente pleno é estar pronto para assumir riscos, para se mostrar vulnerável. É ter coragem suficiente para assumir os rumos de sua vida com autenticidade.
Essa ousadia não tem a ver com poder, com ganhar ou perder, mas sim com o fato de que você pode e deve conhecer, reconhecer e enfrentar suas fraquezas ao invés de se sentar à beira do caminho e viver do julgamento e das críticas.
É assim que se entrega por inteiro e completamente à vida, é assim que se abraça a imperfeição como força motriz e é assim que se vive com ousadia.
Nem sempre compreender isso, significa ter facilidade em aplicar no cotidiano.
Por isso, além do convite a refletir, te convidamos a fazer terapia. Esse autoconhecimento e autocuidado são inestimáveis e muito valiosos.
Estamos te esperando! 😉
Toda essa nossa reflexão surgiu da maravilhosa leitura que fizemos do livro: A Coragem de Ser Imperfeito da Brené Brown. <3